quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Filho de Netuno II

Capítulo II
Parte Cinco


— Juno.
             Ela e Frank também caíram de tornozelos, deixando Percy, o único
de pé. Ele sabia que provavelmente devia se ajoelhar também, mas depois de
ter carregado a senhora para tão longe, não sentiu que deveria dar-lhe muito
respeito.
             — Juno, hein? — ele disse. — Se passei no seu teste, posso ter
minha memória e minha vida de volta?
             A deusa sorriu.
             — Na hora certa, Percy Jackson, se obter sucesso neste
acampamento. Você foi bem hoje, o que é um bom começo. Talvez ainda
haja esperança para você.
             Ela se virou para as outras crianças.
— Romanos, apresento-lhes o filho de Netuno. Por meses ele esteve
adormecido, mas agora está despertado. O destino dele está em suas mãos. A
Roda da Fortuna se aproxima rapidamente, e a Morte deve ser libertada se
quiserem ter qualquer esperança em batalha. Não falhem comigo!
             Juno tremeluziu e desapareceu. Percy olhou para Hazel e Frank para
algum tipo de explicação, mas eles pareciam tão confusos quanto ele. Frank
estava segurando algo que Percy não havia notado antes - dois frasquinhos
de argila com rolhas, como poções, um em cada mão. Percy não tinha ideia
de onde vieram, mas viu Frank guardá-los no bolso. Frank deu um olhar a
ele como Vamos falar sobre isso depois.
             A garota de manto roxo deu um passo à frente. Ela examinou Percy
cautelosamente e Percy não pôde afastar a impressão de que ela queria correr
até ele e atravessá-lo com a adaga.
             — Então, — disse friamente — um filho de Netuno, que veio até nós
com a benção de Juno.
             — Olha, — ele disse — minha memória está um pouco maluca. Hã,
desapareceu na verdade. Eu te conheço?
             A garota hesitou.
             — Sou Reyna, pretora da Vigésima Legião. E não, eu não te
conheço.
             Essa última parte era mentira. Percy podia dizer pelos olhos dela.
Mas ele também entendeu que se discutisse com ela sobre isso ali, na frente
dos soldados, ela poderia não gostar.
             — Hazel, — disse Reyna — traga-o para dentro. Quero questioná-lo
na principia (Edifício central de um Castrum, ou seja, um Forte Romano.). Então o mandaremos
 para Octavian. Devemos consultar os agouros antes de decidir o que fazer com ele.
             — O que quer dizer — Percy perguntou — com 'decidir o que fazer
comigo'?
             As mãos de Reyna tocaram a adaga. Obviamente ela não estava
acostumada a ter suas ordens questionadas.
             — Antes de aceitar qualquer um no acampamento, devemos
interrogá-lo e ler os agouros. Juno disse que seu destino está em nossas
mãos. Temos que saber se Juno nos trouxe um novo recruta... — Reyna
estudou Percy como se achasse um problema. — Ou — ela disse mais
esperançosamente — se nos trouxe um inimigo para matar.

Fim do Capítulo II

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